I wish i could...
Voltar a ver as estrelas pela primeira vez, saborear o doce do meu primeiro gelado ou ficar acordada a pensar como seria quando fosse crescida.
Sentir o estômago contorcer-se como no meu primeiro beijo, ou chorar desalmadamente como quando cai a primeira vez de bicicleta.
Ver tudo pela primeira vez, de olhos bem abertos, os cheiros, os sabores, o toque, as sensações e por o cérebro a funcionar além dos tópicos e duvidas do costume que se amontoam como uma manta de retalhos, suja e encardida entre os impulsos eléctricos da massa cinzenta.
Que me explicassem como se joga este jogo para o qual nunca ninguém se deu ao trabalho de me explicar as regras e que chamam descontraídamente de amor.
Que me dissessem que tudo vai ficar bem e me dessem um beijinho na testa antes de dormir, depois de ouvir uma historia que me fazia acreditar que o mundo era feito de fadas e princesas, sapos e trapezistas, cães que falam e lâmpadas que concedem desejos.
Voltar a ser uma folha em branco, sem vícios, preconceitos, frustrações, sem a marca de tudo o que passa por nós e nos torna uma obra de arte ou um esboço.
Não saber como são as pessoas ou ter de prever o quão mesquinhas podem ser.
Não ter de me descobrir ou compreender sem um manual de instruções, não ter tudo nas minhas costas e não querer carregar com o mundo nos ombros.
Ter medo do bicho papão.
Sentir o estômago contorcer-se como no meu primeiro beijo, ou chorar desalmadamente como quando cai a primeira vez de bicicleta.
Ver tudo pela primeira vez, de olhos bem abertos, os cheiros, os sabores, o toque, as sensações e por o cérebro a funcionar além dos tópicos e duvidas do costume que se amontoam como uma manta de retalhos, suja e encardida entre os impulsos eléctricos da massa cinzenta.
Que me explicassem como se joga este jogo para o qual nunca ninguém se deu ao trabalho de me explicar as regras e que chamam descontraídamente de amor.
Que me dissessem que tudo vai ficar bem e me dessem um beijinho na testa antes de dormir, depois de ouvir uma historia que me fazia acreditar que o mundo era feito de fadas e princesas, sapos e trapezistas, cães que falam e lâmpadas que concedem desejos.
Voltar a ser uma folha em branco, sem vícios, preconceitos, frustrações, sem a marca de tudo o que passa por nós e nos torna uma obra de arte ou um esboço.
Não saber como são as pessoas ou ter de prever o quão mesquinhas podem ser.
Não ter de me descobrir ou compreender sem um manual de instruções, não ter tudo nas minhas costas e não querer carregar com o mundo nos ombros.
Ter medo do bicho papão.
Dormir.
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