As palavras são como cerejas...

Wednesday, January 11, 2006

Messed'up



Não consigo pensar em mais nada, porque é que me fizeste aquilo? Porque preferiste perder tudo o que tínhamos? Arriscar o que podíamos vir a ter?
Dou voltas á cabeça, passeio o meu corpo entusiasticamente pela sala como se tivesse de andar até não poder mais, enumero mentalmente todas as razões ainda assim não te entendo. Como posso faze-lo?
Ai como dói, é como se me tivessem estropiado, assim a sangue frio deixando-me depois ali, exposta, ao vento e ás intempéries.
Pesa-me agora a ideia de ter de te encarar de novo, ter que fingir que sou forte, fazer de conta que nunca me tinha apercebido de nada. Ter que fingir, contigo. Contigo!
Tomo banho e esfrego-me freneticamente, sai tristeza, sai confusão, sai Martim. Sai!
Pego na toalha, olho-me ao espelho e penso que nunca me senti tão feia como agora, não consigo evitar o sentimento de culpa, fui eu? Tira-me desta angústia diz-me só que a responsável não sou eu. Por favor. Diz-me que não te fiz amar-me para depois te fazer saborear o fel da desilusão.
Eu só queria um amigo…

2 Comments:

Blogger T. said...

adorei...tlvz pk m tocou num sitio qualquer fragil, um receio...kem sabe..

mas gostei =)

e adorei ler o Zahir do paulo coelho

January 11, 2006  
Blogger Admin said...

je pense donc je suis...
écrire é exportar o transcendente...
quem dera a paulo coelhu conhecer este ultra!

January 15, 2006  

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